Como tocar a MESMA música em TODOS os tons?
Não sei se você já teve o privilégio de sentar e tocar ao lado de grandes mestres da música que possuem tanta fluência a ponto de cair o queixo.
Graças a Deus eu tive e sou muito grato por isso.
Eu lembro como ficava surpreso quando via alguns professores responderem apenas algo como: “em qual tom você quer”, quando alguém perguntava se eles sabiam tocar certas músicas.
O que eu entendia da resposta deles era:
“Pode escolher o tom porque eu sei tocar a mesma música em todos”.
Hoje com mais experiência e maturidade musical eu vejo quanto é valiosa essa habilidade que eles desenvolveram ao longo de suas carreiras.
E o fato é que existem alguns estudos que nos preparam para desenvolvermos habilidades como essa. Vamos falar sobre isso?
Bora!
Assim como um artista plástico mentaliza detalhadamente seu desenho visualizando certas cores e formas antes de trazê-lo ao plano material, nós músicos conseguimos fazer algo muito parecido com as músicas que tocamos. Depois de um certo tempo de prática conseguimos ouvir algumas músicas e identificar o que está sendo tocado em termos de graus, funções harmônicas e etc..
Será que há uma forma de fazer com que outras pessoas com menos tempo de estudo e experiências músicas percebam o que nós percebemos ao ouvir certas músicas?
Eu acho que não, mas sou suspeito para falar. Não acredito em atalhos e acredito muito menos que da noite para o dia um iniciante pode desenvolver uma percepção apurada como a de um músico que dedicou sua vida ao estudo.
Então é aqui que entra a boa notícia. Com os Campos Harmônicos conseguimos explicar muita coisa que acontecem nas músicas de uma forma fácil que sirva até para pessoas que ainda não tem a percepção musical bem desenvolvida e que até mesmo nunca estudaram teoria.
Basicamente, no papel tudo fica mais fácil de ser explicado, não é? Então vamos começar partindo do próprio papel.
Você seria capaz de escrever um campo harmônico em qualquer tonalidade com a mesma velocidade que escreve seu nome?
Pergunto sabendo que se você consegue escrever qualquer campo harmônico, você também consegue (ou está a um passo) de falar esses campos harmônicos quantas vezes eu te pedir.
E quer saber porque isso é tão importante?
Imagine uma situação em que você está tocando com seus amigos e um amigo decide puxar uma música que você até sabe tocar, só que em um tom diferente do que foi puxado.
O que você faria nesse momento?
a) Pararia de tocar pois não saberia tocar a música na mesma tonalidade que seu amigo;
b) Tocaria qualquer coisa para fingir que sabe tocar;
c) Mudaria os acordes para o tom que foi puxado (transposição).
Espero que você tenha escolhido a alternativa C. hehe
Se você consegue pensar nos campos harmônicos mentalmente, com certeza se sairá muito melhor em uma situação como essa e consequentemente ficará mais bem preparado para tocar as músicas no tom que quiser.
Graças a Deus eu tive e sou muito grato por isso.
Eu lembro como ficava surpreso quando via alguns professores responderem apenas algo como: “em qual tom você quer”, quando alguém perguntava se eles sabiam tocar certas músicas.
O que eu entendia da resposta deles era:
“Pode escolher o tom porque eu sei tocar a mesma música em todos”.
Hoje com mais experiência e maturidade musical eu vejo quanto é valiosa essa habilidade que eles desenvolveram ao longo de suas carreiras.
E o fato é que existem alguns estudos que nos preparam para desenvolvermos habilidades como essa. Vamos falar sobre isso?
Bora!
Assim como um artista plástico mentaliza detalhadamente seu desenho visualizando certas cores e formas antes de trazê-lo ao plano material, nós músicos conseguimos fazer algo muito parecido com as músicas que tocamos. Depois de um certo tempo de prática conseguimos ouvir algumas músicas e identificar o que está sendo tocado em termos de graus, funções harmônicas e etc..
Será que há uma forma de fazer com que outras pessoas com menos tempo de estudo e experiências músicas percebam o que nós percebemos ao ouvir certas músicas?
Eu acho que não, mas sou suspeito para falar. Não acredito em atalhos e acredito muito menos que da noite para o dia um iniciante pode desenvolver uma percepção apurada como a de um músico que dedicou sua vida ao estudo.
Então é aqui que entra a boa notícia. Com os Campos Harmônicos conseguimos explicar muita coisa que acontecem nas músicas de uma forma fácil que sirva até para pessoas que ainda não tem a percepção musical bem desenvolvida e que até mesmo nunca estudaram teoria.
Basicamente, no papel tudo fica mais fácil de ser explicado, não é? Então vamos começar partindo do próprio papel.
Você seria capaz de escrever um campo harmônico em qualquer tonalidade com a mesma velocidade que escreve seu nome?
Pergunto sabendo que se você consegue escrever qualquer campo harmônico, você também consegue (ou está a um passo) de falar esses campos harmônicos quantas vezes eu te pedir.
E quer saber porque isso é tão importante?
Imagine uma situação em que você está tocando com seus amigos e um amigo decide puxar uma música que você até sabe tocar, só que em um tom diferente do que foi puxado.
O que você faria nesse momento?
a) Pararia de tocar pois não saberia tocar a música na mesma tonalidade que seu amigo;
b) Tocaria qualquer coisa para fingir que sabe tocar;
c) Mudaria os acordes para o tom que foi puxado (transposição).
Espero que você tenha escolhido a alternativa C. hehe
Se você consegue pensar nos campos harmônicos mentalmente, com certeza se sairá muito melhor em uma situação como essa e consequentemente ficará mais bem preparado para tocar as músicas no tom que quiser.
Vamos supor que você toque essa música hipotética no tom de Dó maior e os acordes são os seguintes:
| C | Am | Dm | G |
Se você analisar essa harmonia em relação ao campo harmônico de Dó maior, vai notar que o primeiro acorde (C) é justamente o primeiro do próprio campo harmônico, o segundo acorde da música (Am) é o sexto acorde do campo harmônico, o terceiro acorde (Dm) é o segundo acorde do campo harmônico e o quarto acorde (G) é o quinto acorde do campo harmônico de Dó maior.
Logo, conseguiria relacionar a progressão harmônica da música com os seguintes graus do campo harmônico:
| C | Am | Dm | G |
| I | VIm | IIm | V |
E dessa forma, seria fácil encontrar os novos acordes que você deveria tocar na situação que criei.
Se o tom puxado foi o de Mi maior, quais seriam os novos acordes?
Vamos pensar juntos:
Os acordes do campo harmônico de Dó maior são: C Dm Em F G Am Bm(b5). E para fazer aquela música acontecer você só precisou do primeiro, sexto, segundo e quinto acorde, não é?
Então agora é simples.
Se você consegue montar o campo harmônico de Mi maior, é só tocar o primeiro, sexto, segundo e quinto acorde que vai dar tudo certo.
Agora responda:
1) Quais acordes fazem parte do campo harmônico de Mi maior?
2) Quais acordes você deveria tocar para fazer a música acontecer nessa nova tonalidade? ( I | VIm | IIm | V | de Mi maior)
E as respostas corretas seriam:
1) E F#m G#m A B C#m D#m(b5).
2) | E | C#m | F#m | B |.
Bom, espero que você tenha entendido um caminho para conseguir mudar as tonalidades das músicas do seu repertório e percebido como é importante fazer certos estudos como estes para te ajudar em diversas situações como essas que vivemos o tempo todo.
Se quiser se aprofundar um pouco mais no assunto, tenho duas longas aulas sobre Campo Harmônico no meu canal do Youtube (vou deixar os vídeos no final dessa postagem).
Em cada uma eu abordo o tema de uma forma. Vou te enviar exatamente na ordem que foram feitas.
É importante que assista a primeira antes da segunda, para não tentar aprender música do mesmo jeito que o estudante que pula para uma equação de segundo grau sem ter aprendi que 2 + 2 é igual a 4.
Bons estudos pra você!
Forte abraço,
Rafael Ciccone
Se quiser se aprofundar um pouco mais no assunto, tenho duas longas aulas sobre Campo Harmônico no meu canal do Youtube (vou deixar os vídeos no final dessa postagem).
Em cada uma eu abordo o tema de uma forma. Vou te enviar exatamente na ordem que foram feitas.
É importante que assista a primeira antes da segunda, para não tentar aprender música do mesmo jeito que o estudante que pula para uma equação de segundo grau sem ter aprendi que 2 + 2 é igual a 4.
Bons estudos pra você!
Forte abraço,
Rafael Ciccone
